Nutrição
O peixe é a “estrela” da General. Não só porque preparado pela sua marca de eleição garante um delicioso prato, mas também por ser sinónimo de Saúde e Bem-Estar.
Uma alimentação equilibrada deve ter pelo menos duas refeições à base de peixe, uma vez que o seu consumo auxilia na prevenção de várias doenças provocadas pelo ritmo acelerado da sociedade contemporânea, como as do foro cardíaco ou mental.
Saudável e nutritivo, o atum é uma peça-chave da alimentação de qualquer pessoa, em qualquer idade, e deve constar no seu menu semanal regularmente, sobretudo o de conserva. O atum constitui uma fonte essencial de proteínas, gorduras (Ómega 3), vitaminas (do grupo A, B e D) e sais minerais (fósforo, iodo e magnésio).
Presença assídua nas mesas portuguesas, a sardinha ajuda na prevenção de doenças coronárias, devido à sua composição. A sardinha está na linha da frente quando se fala em benefícios para a saúde, ultrapassando a esse nível, o salmão, o atum e o bacalhau, pela presença de um tipo de gordura – os ácidos gordos ómega 3 – em quantidades substanciais, benéficos para o nosso coração.
Outras vantagens no consumo de sardinha:
- Redução das taxas de triglicerídeos e de colesterol no sangue;
- Redução da pressão arterial;
- Alteração da estrutura da membrana das células sanguíneas, garantindo maior fluidez ao sangue;
- Auxílio em doenças da pele, como a psoríase, e na artrite reumatoide.
Mas também os moluscos contribuem para os bons hábitos alimentares. A riqueza nutricional das conservas de polvo ou pota é disso um bom exemplo, ao possuírem:
- Proteínas em quantidades elevadas (similar à carne de vitela) e de alto grau de digestibilidade;
- Baixo índice de calorias (concentra níveis reduzidos de gordura e colesterol);
- Grandes quantidades de vitamina A (determinante no crescimento ósseo e muscular);
- Grandes quantidades de vitamina B (benefícios no metabolismo dos hidratos de carbono e na potenciação da energia celular)
- Muitos minerais, em especial de iodo, cálcio e ferro.
Vários estudos demonstram que cada vez mais negligenciamos o que comemos e deixamos para trás séculos de uma cultura gastronómica essencial para a saúde: a alimentação mediterrânica.
Erros alimentares | Consequências |
Pouca variedade | Carências de vitaminas, minerais e fibra |
Excesso de calorias | Acumulação progressiva de gordura |
Refeições intermédias “esquecidas” | Hipoglicémia; quebra do rendimento físico e intelectual; diminuição da massa muscular; baixa da tensão arterial; dores de cabeça e cansaço |
Consumo excessivo de bebidas alcoólicas | Patologias do aparelho digestivo: neoplasia do fígado, cirrose, pancreatite, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, carcinoma da laringe, faringe e esófago, e potenciação do efeito carcinogénico do tabaco |
Ingestão exagerada de gorduras | Excesso de peso/obesidade; diabetes tipo 2; hipertensão arterial; hipercolesterolémia; arteriosclerose; carcinoma da mama |
Açúcar a mais às refeições | Cárie dentária e excesso de peso/obesidade |
Excesso no consumo de sal | Hipertensão arterial; carcinoma gástrico e outras patologias gástricas |
Reduzido consumo de leite e seus derivados | Osteoporose; deficiente massa óssea; raquitismo; crescimento estatural deficiente e osteomalacia |
Ingestão deficitária de frutas e legumes | Carência de fibra; deficiência vitamínica e mineral; alterações no trânsito intestinal; obstipação; carcinoma do cólon, recto e sigmóide |
Consumo reduzido de peixe e excessivo de carne | Hipertensão arterial; gota; hipercolesterolémia e excesso de peso/obesidade |
Diretamente associada aos hábitos da “boa mesa”, está, então, a Pirâmide Alimentar da Dieta Mediterrânica, típica dos países que constituem a bacia do Mediterrâneo, que deve ser seguida, conjuntamente com a prática regular de exercício físico.
“Mandamentos” para uma alimentação saudável: